Próximos eventos e atividades
13º Campo de Trabalho para Jovens AI 2012
13º Campo de Trabalho para Jovens 2012
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Do dia 1 a 4 de Novembro, em Vila Nova de Famalicão
Atividades 1º semestre 2012
Encontro Europeu de Jovens Activistas AI ( EYM 2012)
Portugal esteve também representado pelo nosso grupo, por Rosária Rego.
Durante estes dias, reuniram-se jovens de toda a Europa, aproximadamente, 40 jovens. Foram debatidos, os problemas da " Primavera Árabe" MEMA,( Países do Norte de África e Médio Oriente). Sessão com uma activista e observadora IS Diana Eltahawy, da Líbia, contou o seu testemunho, como a única mulher observadora na região, depois da libertação. Além da sessão inicial a explicar o que se passava no MENA, o testemunho de Giusi Nicolini, que nos falou sobre o problema dos refugiados vindos da região MENA, na região de ilha de Lampedusa. É uma situação alarmante. Também tivemos uma conversação via skype, com o ativista sírio, Emad Mahou, que se encontra em Damasco, e contou-nos a situação real que se passa na Síria. Workshops, sobre como fazer recolhas de petições na rua " Face 2 Face", realizado por Daniel Oliveira ( Secção Portuguesa, coordenado de activismo). Workshop de liderança, dado pelas jovens da secção Suéca.A atividade que teve mais impacto, nos participantes, foi sem dúvida a que realizamos e preparamos em grupo. A ação de rua. flash Mob, praia de Palermo, sobre a Síria.
A atividade consistia, em todos vestidos de preto, com placares a dizer “Stop Violence in Síria”, em italiano, também. Entravamos, em lados opostos da praia, uns tinham cada um letra, que formava a frase acima descrita, e outros o frase em si.
As pessoas que estavam na praia, foram muito recetivas á atividade. No final, conseguimos recolher muitas assinaturas. Foi também um sucesso no facebook.
Ao longo do encontro, alguns representantes, de algumas secções, demonstram um pouco, do seu trabalho desenvolvido. Foi sem dúvida muito motivante e inspirador.
Campo de Trabalho de Estruturas
O nosso grupo também, este presente. Publicamos também um rtigo sobre o encontro na revista Forúm Estuante, que podem consultar em
http://www.forum.pt/escolas/reportagens/7163-escola-secundaria-de-alufeira-recebeu-o-encontro-de-estruturas-de-2012-
Sessão de Direitos Humanos na Biblioteca da ESA
30 11 2011
Maratona de Cartas 2011
Colaboração do grupo, com o GPS, actividade Laço Branco
Datas Importantes e Web- actions 2011
Actividade de Parabéns à AI
mural gr esa ai 19 5 11 |
No dia 19 de Maio de 2011, o grupo, organizou uma actividade simbólica de parabéns aos 30 anos da Secção da AI Portugal e os 50 anos da AI.
Num mural, decorado por nós, sugerimos aos participantes que deixassem uma mensagem de parabéns à AI.
Fizemos também um brinde simbólico.
Actividades da Semana Cultural ESA - RED HANDS- Crianças Soldado e Violência contra as mulheres
Actividade Red Hands - pelo fim das crianças soldado, assinatura de petições para o Chade.
Actividade Violência contra as mulheres- distribuição de flyers e assinatura de petições para a Nicarágua.
Agradecimentos aos alunos do 12º D, e Projecto Faça-se Justiça, ESA e a todos os participantes.
Simulação da Assembleia Geral da ONU para a Abolição da Pena de Morte
No âmbito da semana Faça-se Justiça da ESA, o Grupo ESA AI, realizou um simulação da assembleia da ONU, com uma turma do 10º ano. Com 28 participantes e alguns convidados. Presidente de Mesa: Profª Edina Guerra; Secretária: Profª Emília Oliveira; Associação Orgulho Branco: Rosária Rego; Associação de Cidadãos Preocupados com a segurança: Jussara Silva; Represente da AI: Joana; Familiar de um condenado à morte: Mário Lopes. Agradecimentos à ESA, á Profª Emília Oliveira e Profª Isabel e a todo o grupo, apoiantes e simpatizantes
Actividades da Semana Faça-se Justiça
Actividades em colaboração com o grupo ESA AI: Exposição de poster's da AI, distribuição de folhetos sobre a AI, o grupo, e os vários tipos de discriminação.
Folhetos 21 de Março
Datas Importantes e Web-Actions 2010
Actividades do Grupo 2010
Maratona de Cartas 2010
A Amnistia Internacional levou mais uma vez a cabo a Maratona de Cartas, como parte das celebrações do Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Este ano, conseguimos um total recorde de 5611 cartas em prol de:
- Saber Ragoubi Condenado à morte na Tunísia com base em confissões obtidas sob tortura, acusado de pertencer a uma organização terrorista.
- Khady Basséne Luta por saber a verdade acerca do que aconteceu ao seu marido, Jean Diandy (preso por soldados em 1999 no Senegal e desde aí que não é visto).
- Mao Hengfeng Tem sido repetidamente detida na China devido ao seu activismo em defesa dos direitos reprodutivos das mulheres e em apoio das vítimas de desalojamentos forçados
- Norma Cruz :Enfrenta perigo constante devido ao seu trabalho de documentar e exigir justiça em casos de violência contra as mulheres na Guatemala.
- Famílias Ciganas: 100 pessoas de etnia cigana foram desalojadas à força das suas casas em Miercurea Ciuc na Roménia e necessitam ser realojadas.
Email enviado pela sede da AI:
Caros Participantes da Maratona de Cartas, Junto envio (abaixo) a resposta de Khady Bassène às mensagens desolidariedade que recebemos e enviámos por e-mail. Recebemos também a notícia de que a famíia de Mao Hengfeng obteve,finalmente, permissão para a visitar a 19 de Janeiro de 2011 (a última vezque tinha recebido esta permissão foi a 21 de Julho de 2010).
O marido deMao Hengfeng acredita que a pressão internacional contribui para estadecisão das autoridades.
A Amnistia Internacional agradece a todos os participantes da Maratona deCartas por se terem mobilizado em torno destas causas!
Carta:
Merci pour ces messages envoyés. Votre soutien me réconforte et me donne la joie de vivre. Grâce aux actions d'Amnesty International en ma faveur beaucoup de changements se sont opérés pour moi et j'ai la ferme conviction que les autorités Sénégalaises ne manqueront pas de réagir pour que toute la lumière soit faite sur la disparition de mon mari.
Cordialement, Khady Bassène
Dá vida à Chama da AI! 9-12-2010
Maratona de Cartas: unir o mundo por uma causa
Por Cátia Silva e Diana Silva Antão
“O objectivo da Maratona é dar impulso à campanhas que mencionam os dez indivíduos, fazendo com que o maior número de pessoas escreva cartas, assine petições, envie e-mails, faxes ou SMS”
Dezembro é, por excelência, o mês dos Direitos Humanos. Não quer isto dizer que no resto do ano estes ficam esquecidos, mas quando a 10 de Dezembro se celebra em todo o mundo o facto de em 1948 se ter adoptado e proclamado a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o último mês do ano fica de imediato associado a este documento impar e aos Direitos que são de todos nós, Seres Humanos! Não é por isso de estranhar que tenha sido este o dia escolhido para realizar um dos mais carismáticos expoentes de activismo da Amnistia Internacional: a chamada Maratona de Cartas, que este ano assinala uma década de vida.
Da Polónia para o Mundo
A Maratona de Cartas foi realizada pela primeira vez a 10 de Dezembro de 2001, idealizada por um membro do Grupo Local de Varsóvia, na Polónia, que sugeriu esta iniciativa para assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, como recorda Wojciech Makowski: “Procurávamos um evento que destacasse o dia 10 de Dezembro, que nos unisse (…) e que fosse fácil de fazer por todos os grupos”. Wojciech Makowski era voluntário da Amnistia Internacional no Grupo Local de Łódź, na Polónia, aquando da primeira edição da Maratona de Cartas, hoje coordena esta iniciativa naquele país e já esteve à frente de cinco edições.
A ideia original consistia em, durante 24horas, escrever à mão cartas para alterar a realidade dos protagonistas das Acções Urgentes mais recentes. “Com isto queríamos que entendessem que as violações extremas dos Direitos Humanos necessitam de um esforço maior que assinar uma petição – um evento que é deliberadamente cansativo para os participantes, mas que provoca um sentimento de realização no final”, afirma Wojciech. No entanto, desde o primeiro momento a Maratona de Cartas foi muito mais que um evento organizado por uma secção. Além de várias cidades na Polónia, alguns grupos de outros países também aderiram à iniciativa. Nesse ano, só na Polónia foram recolhidas cerca de 2000 cartas, o número tem vindo a crescer e na edição de 2009 somaram 78.843 só naquele país. Mas o objectivo sempre foi fazer da Maratona um evento com impacto a nível mundial, como explica Wojciech: “Fizemos um esforço para ter alguém a escrever em cada continente. Recordo-me que chegámos a envolver uma pessoa da estação de pesquisa da Antárctida”. A força desta iniciativa aumenta de ano para ano e nem o desenvolvimento da internet diminui a participação: “Desde o princípio que foi concebida como uma revolta contra o activismo sem energia, todas essas petições online que apenas requerem 15 segundos para assinar sem sequer ler”, afirma Wojciech. Mas se a Maratona começou como uma iniciativa de 24horas, hoje é um evento de 10 dias, várias secções foram adicionando eventos paralelos e quando o Secretariado Internacional se responsabilizou pela iniciativa, esta ganhou mais flexibilidade.
No entanto, Wojciech tem um sonho diferente: “A minha Maratona de sonho seria realizada em todo o mundo durante 24horas, com todas as pessoas a escrever as cartas ao mesmo tempo e a comunicar entre si, divulgando em tempo real o número de cartas atingido”.
A Maratona de Cartas no Mundo
Em 2009, 42 secções uniram-se para enviar 733.120 cartas, numa tentativa de libertar indivíduos injustamente detidos e influenciar líderes mundiais para a protecção e promoção dos Direitos Humanos.
Num terço dos casos a Amnistia Internacional regista resultados positivos, infelizmente os restantes necessitam de mais empenho. Os testemunhos de prisioneiros de consciência libertados em consequência desta iniciativa são impressionantes. “Pela minha experiência, a atenção e pressão da comunidade internacional pode ajudar as condições dos detidos. A Maratona de Cartas é uma excelente ideia”, partilha Bu Dongwei, um prisioneiro de consciência que integrou a edição de 2007.
Mussad Suliman Hassan Hussein, prisioneiros de consciência da Maratona 2008, acredita que “O apoio da Amnistia Internacional foi uma das razões que motivou a minha libertação”.
Além de apelar à libertação de prisioneiros de consciência, a Maratona de Cartas tenta ainda enviar mensagens de apoio a activistas, relembrando-os que não estão sozinhos na sua luta. Konstantina Kuneva, uma trabalhadora, sindicalista búlgara e imigrante na Grécia, foi atacada com ácido sulfúrico devido à sua acção em prol dos direitos dos trabalhadores.
Esta activista confessou estar muito emocionada com as mais de mil mensagens de apoio que recebeu e garante que continuará a defender os direitos dos trabalhadores.
Na Colômbia, a Comunidade de Paz de San José de Apartadó, que se recusou a tomar partido no conflito que tem lugar no país e cujos membros vivem em constante perigo, agradeceu à Amnistia Internacional pelas mensagens enviadas. O apoio demonstrado leva os membros desta comunidade a acreditar que não estão sozinhos nas suas convicções. Nove mulheres na Nicarágua enfrentaram processos judiciais por ajudarem uma criança de nove anos a fazer um aborto legal, após ter engravidado como resultado de uma violação. Após o seu caso ter sido divulgado na Maratona de Cartas de 2009, a investigação realizada pelas autoridades da Nicarágua foi encerrada.
“A quantidade de cartas enviadas cresce todos os anos. Em 2008, foram enviadas 295.000 a partir de 29 secções”
Rose Hall do Departamento de Campanhas e Comunicação da Equipa dos Casos Individuais do Secretariado Internacional Portuga l na Maratona de Cartas
Maratona de Cartas na Filândia
A participação da secção portuguesa na Maratona de Cartas teve início em 2003, na qual foram recolhidas 245 cartas. O número tem crescido exponencialmente, em 2009 já ascendia às 4452 e na edição de 2010 recebemos até ao momento mais de 5000. Apesar da reduzida participação individual, a secção pode sempre contar com a mobilização dos Grupos da Amnistia Internacional e das escolas, que além da recolha de cartas realiza ainda iniciativas paralelas para assinalar o 10 de Dezembro e sensibilizar para a temática dos Direitos Humanos.
“O evento é destinado a pessoas que já estão envolvidas com a Amnistia Internacional, é um momento chave para que os grupos se reúnam. Mas também é uma grande oportunidade para apresentar a AI às pessoas”.
Durante a edição da Maratona de Cartas deste ano, realizada de 4 a 14 de Dezembro, a secção portuguesa apelou a todos os participantes que enviassem cartas para cinco dos dez casos escolhidos pelo Secretariado Internacional. Continuamos a receber cartas que serão posteriormente encaminhadas para as autoridades que têm o poder de alterar a situação dos Maratona de Cartas na Finlândia.
Em 2011 a Maratona de Cartas comemora uma década de existência, num ano marcado por aniversários: os 50 anos do movimento, nascido a 28 de Maio de 1961, e os 30 anos da secção portuguesa da Amnistia Internacional-Portugal, que foi criada a 18 de Maio de 1981. No entanto, não adie a sua participação até à próxima Maratona. Não espere tanto tempo!
Fonte: Amnistia Internacional Portugal - Notícias ( revista nrº 9)
11º Campo de Trabalho da Amnistia Internacional Portugal
De 30 de Outubro a 2 de Novembro de 2010, 112 jovens, entre os 15 e os 18 anos, participaram no 11º Campo de Trabalho “Vamos defender os Direitos Humanos”
A 11ª Edição do Campo de Trabalho organizada pela AI-Portugal teve este ano lugar na Torreira, uma vila piscatória perto de Aveiro.
Além de um conhecimento mais aprofundado sobre o trabalho da Amnistia, os participantes também debateram temas como a Pena de Morte, a Discriminação e o Activismo. Entre as várias actividades realizadas, destaque para a simulação da Assembleia das Nações Unidas e para a recolha de imagens relativas a situações de pobreza, sensibilizando os jovens para o uso da fotografia como forma de mobilizar para esta temática. Momentos que ficarão na memória dos participantes como podemos perceber pelos seus testemunhos.
Fonte: Amnistia internacional Portugal - Notícias ( revista nrº 9)
11º Campo de Trabalho para Jovens AI 2010
Entre o Dia 30 de Outubro a 2 de Novembro, realizou-se o 11º Campo de Trabalho para Jovens da Amnistia Internacional, na Colónia de Férias da Torreira, perto de Aveiro.
Participaram 113 jovens e 20 monitores.
Apresentamos algumas fotos do Campo.
Brevemente as fotos completas.
Vídeos de Promoção ao Campo de Trabalho para Jovens da AI
Vídeo realizado pelo grupo em:
http://www.youtube.com/watch?v=jxj7f5W8wAs
Não se esqueçam as inscrições para o 11º Campo de Trabalho são até dia 23 de Outubro.
Mais informações em www.amnistia-internacional.pt
II Encontro Inter e Multicultural em Albufeira de 19 a 23 de Abril 2010
Estiveram a participação de várias escolas do Concelho, e contou com 17 monitores de várias partes do país.
Um dos Monitores, Omarildo Silva, deu-nos o seu testemunho:
“Gostei imenso do II Encontro Inter e Multicultural realizada em Albufeira entre os dias 19 e 23 de Abril, cujo programa foi muito bom e conseguimos cumpri-la na integra. Como monitor da Amnistia Internacional, quero aproveitar para agradecer a Câmara Municipal de Albufeira pela louvável iniciativa e espero que continuem a proporcionar encontros deste género como forma de contribuir para uma vivência saudável numa sociedade inter e multicultural que caracteriza a cidade de Albufeira em particular e todo o Concelho em geral. Aprendi muito como monitor com os jovens que estiveram sempre bem dispostos e participativos o que também permitiu-me dar um pouco do meu conhecimento a eles. Durante os quatros dias do encontro o Espaço Multiusos de Albufeira parecia um antro de sabedoria e até cheguei de o confundir com o nosso planeta a ser observado no Espaço/universo. Mais palavras para quê, apreciem as fotos que elas dizem tudo o que as minhas palavras esqueceram por momentos de dizer aqui”.
Obrigado.
8 de Março-Dia Internacional da Mulher
A Amnistia Internacional continua empenhada, especialmente através das campanhas “Acabar com a Violência sobre as Mulheres” e “Exija Dignidade”, em denunciar as violações dos direitos das mulheres e raparigas e fazer com que as suas vozes sejam ouvidas.
Não podíamos por isso deixar de assinalar este Dia Internacional da Mulher, e este ano vamos promover “8 petições sobre os Direitos das Mulheres a 8 de Março”, apelando aos governos do Burkina Faso, Chade, Dinamarca, Finlândia, Nicarágua, Noruega, Suécia para que tomem medidas para proteger as mulheres em risco nos seus países e uma petição global da AI, para a criação de um novo organismo nas Nações Unidas que aborde de forma eficaz as questões relativas aos direitos humanos das mulheres.
Assine os apelos. Está nas suas mãos ajudar estas mulheres!
Actividade de dia 18 de Fevereiro de 2010
A Convite das professoras acima referidas realizou-se pelas 14:40h uma sessão:O que é a AI e o Grupo de Estudantes; Resumo das actividades de 2009; 27 de Janeiro - Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, 6 de Fevereiro- Tolerância Zero pela Mutilação Genital Feminina, 12 de Feveiro -" Red Hands" - Actividade para assinalar a Situação das Crianças-Soldado e 20 Anos da libertação de Nelson Mandela. Estiveram presentes três turmas ( sensivelmente 24 alunos).
Datas Importantes e Web-Actions 2009
Actividades do Grupo 2009
Actividades do 7º Aniversário de Guantánamo 15-01-09
Comemoração do 7º Anviversário de Guantánamo - 11 de Janeiro 2009
A Amnistia Intenacional, está a promover duas actividades, para a comemoração do 7º Aniversário de Guantánamo:
1ª Pedir às pessoas que escrevam cartas/postais de solidariedade a alguns detidos de Guantánamo;
2ª Uma acção na internet, com uma animação em que Barack Obama, à medida que se desloca nas ruas, vai falando com as pessoas, e comentando algumas das medidas de sucesso que já teve oportunidade de implementar.
Como isto seria impossível num período tão curto, o conceito da animação é de que a AI não está à espera do impossível, mas que o que pede ao novo presidente são medidas realistas. Como tal, no fim da animação, remete os visitantes para a petição em que pede :
- que anuncie um plano para encerrar Guantánamo;
- dê instruções para acabar com a tortura e maus tratos, conforme está definido na lei internacional;
- assegure que vai instaurar uma comissão de investigação independente para investigar os abusos cometidos pelo governo norte-americano na chamada "guerra ao terrorismo" ;
Esta acção encontra - se online no site do Secretariado Internacional da AI.
O Grupo de Estudantes da Es. Albufeira AI, irá promover estas acções e uma sessão no auditório da Escola, no dia 15 de Janeiro, pelas 20:00h, com informações sobre Guantánamo e formas de contribuirmos para o seu fecho.
Irá também decorrer uma sessão de esclarecimento no período diurno.
Contamos Convosco!
Sessão de Cinema " A Caminho de Guantánamo"
Sessão de Cinema “ A Caminho de Guantánamo”
Dia 23 de Janeiro – 20:30h Local: Auditório da ESA
"The Road to Guantánamo" (2006)
VENCEDOR
URSO PRATA
56º Festival Internacionalde Berlin 2006
MELHOR REALIZADOR
REALIZADO POR MICHAEL WINTERBOTTOM E MAT WHITECROSS
ATÉ ONDE ESTÃO DISPOSTOS A IREM NOME DA SEGURANÇA?
O PRIMEIRO OLHAR POR DENTRO DA PRISÃO MAIS FAMOSA DE TODO O MUNDO
Sinopse
A Caminho de Guantánamo é o terrível relato em primeira mão de três muçulmanos britânicos que estiveram em cativeiro dois anos sem qualquer acusação, na prisão militar americana da baía de Guantánamo, em Cuba. Conhecidos como "Os Trés de Tipton", em referência à sua cidade natal no Reino Unido, os três homens acabariam por ser libertados e enviados para casa, continuando a não ser alvo de nenhuma acusação formal, ao longo de toda esta sua provação.
A Caminho de Guantánamo já originou uma enorme controvérsia, devido à sua posição muito crítica em relação aos governos britânico e norte-americano.
Parte documentário, parte dramatização, o filme relata a sequência de acontecimentos que levaram os três a partir de Tipton, nas terras inglesas das Midlands, para assistir a um casamento no Paquistão, atravessando a fronteira do Afeganistão quando o exército americano invadiu o território, sendo depois capturados pelas forças da Aliança do Norte, até à sua prisão no Campo X-Ray e mais tarde no Campo Delta, em Guantánamo.
INTÉRPRETES
Riz Ahmed, Farhad Harun, Waqar Siddiqui, Afran Usman, Shahid Iqbal, Sher Khan, Jason Salkey, Jacob Gaffney, Mark Holden, Duane Henry, William Meredith, Payman Bina, Adam James, Ian Hughes, James Buller, Mark Sproston.
Fonte: http://www.dvdpt.com/a/a_caminho_de_guantanamo.php
Solidariedade pelos Prisioneiros de Guantánamo - mês de Fevereiro
Actividade de dia 6 de Fevereiro - Dia de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina
Actividades de 8 de Março
3 º Campo de Trabalho para Estruturas - Foz do Arelho 09
26 de Março - Promoção ao grupo
Neste dia realizamos divulgação e promoção do grupo e da AI na semana cultural da ESA, através de uma banca.
Publicidade de Várias Actividades
Fotos dos 4 dias - 10º Campo de Trabalho para Jovens AI 2009
Dia 2
http://picasaweb.google.com/aicampanhas/Dia2Domingo29Novembro?feat=directlink
Dia 3
http://picasaweb.google.com/aicampanhas/Dia3Segunda30Novembro?feat=directlink
Dia 4
http://picasaweb.google.com/aicampanhas/Dia4Terca1Dezembro?feat=directlink
X Campo de Trabalho para Jovens, contado na 1ª pessoa
No sábado dia 28/11, pelas 08:30h, desloquei-me até à sede da AI ( na Avenida Infante Santo, em Lisboa), para dar início a uma jornada de 4 dias inesquecíveis.
Quando lá cheguei, ajudei no transporte dos materiais para o Autocarro. Já lá estavam a Luísa Marques( Directora de Campanhas), a Daniela Jerónimo ( coordenadora do projecto Face to Face) e mais algumas pessoas, que me foram apresentadas ( Cátia Silva, Sara Coutinho, Omarildo Silva, Filipa Mourão, entre outos).
Quando acabamos de carregar todo o material necessário, seguimos a nossa viagem para Torres Vedras.
Naquela manhã, estava frio e o tempo estava nublado. Fomos todos muito divertidos , tiramos fotos e começamo-nos a conhecer melhor.
A Chegada
Ao chegarmos à Praia Azul, deslumbramo-nos com vista para praia. A colónia fica no alto, e a praia em baixo.
Hora de trabalhar!
Retiramos todos os materiais para um átrio ( perto do refeitório) e fomos almoçar.
Foram-nos mostradas as instalações ( camartas separadas). Conheçemos o local onde iria ser o Campo. Era um pouco frio, mas ao ligarmos o ar-condicionado, melhorava um pouco.
Começamos a “ decorar o espaço” ( com cartazes alusivos a Campo e a Campanhas da AI).
Ao terminarmos, por volta das 14h, começaram a chegar os participantes. Alguns monitores foram para as estações e outros ficaram na Colónia.
Eu fiquei responsável pela camarata dos Rapazes ( fazer a chamada, e dizer onde era o quarto respondente a cada um).
Depois de tudo organizado, segui-se o lanche.
Início das Actividades
Incicialmente, tivemos uma sessão sobre a AI e o seu trabalho realizado na defesa do direitos humanos.
Os participantes foram divididos em 7 grupos. Eu fiquei com a Natália, com o grupo 5.
Estando reunidos em grupos, realizou-se a criação de um cartaz sobre a AI, que depois foi apresentado a todos.
À noite, apesar de petição que os participantes fizeram para irem ver o jogo do Sporting. Vimos um pouco e voltamos às actividades.
Realizaram- se jogos de “ quebra gelo”, entre os participantes, que foi sem dúvida um sucesso.
Hora de ir “ dormir”...
Estavam todos excitados, com o 1º dia. Os monitores fizeram rondas, mas alguns participantes quebraram as regras e estavam nas camaradas erradas ( meninos na das meninas e vice-versa).
Domingo, dia 29 de Novembro
O dia começou com um assunto bem sério, a pena de morte.A forma adoptada para falar sobre o tema, foi a simulação de Assembleia Geral das Nações Unidas onde seria debatida uma Moratória à Pena de Morte. Para formar uma opinião, foram ouvidos dois representantes de cada um dos lados da questão e os jovens, que falaram em nome de sete Estados: três retêncionistas, um abolicionista para crimes comuns e três abolicionistas. Em voto secreto os participantes expressaram a sua opinião sobre a pena de morte e , caso a Assembleia tivesse sido real, a pena capital teria sido avolida do mundo com 78% de votos a favor da moratória, 14% contra e 5 % de abstenções.
Eu participei como uma associação a favor, representei a Associação dos Cidadãos preocupados com segurança.
Confesso que foi complicado pois tenho a opinião contrária.
No final do discurso das partes a favor e contra, e da posição dos países representados. Fez-se uma pequena discussão, entre os países e os convidados da mesa.
Os participantes foram muito receptivos à sessão e fizeram as suas votações ( acima referidas).
À tarde falou-se de discriminação, que já tinha sido referida pelo facto de existirema mais negros que brancos no corredor da morte dos Estados Unidos da América. Para abordar a questão, os 57 jovens foram divididos em dois grupos. Foi através de exercícios práticos que o primeiro explorou a discriminação com base na orientação sexual e o segundo os diferentes tipos de discriminação, que originam exclusão social.
Eu participei nas duas sessões, que foram muito produtivas, pois os jovens exposeram as suas dúvidas e aprenderam imenso.
À noite, recebemo o grupo “ Ritmical de Rua”, constituído por jovens com idades semelhantes às dos participantes do Campo, mas com uma estória de vida muito diferente, uma vez que todos viviam na rua.
A mistura de sons feitos com o corpo, com o skate. Dança Hip-Hop, rap, foi espectacular. Nunca me irei esqueçer e tenho a certeza que os participantes também.
A noite terminou com os bombos dos “ Rimbombar” da Escola Básica Padre Vitor Melicias ( Torres Vedras). O que muitos pensavam que não iam gostar, passou assim que o espectáculo começou. Todos adoraram, dançaram, cantaram e no final até pediram “ Bis”.
Esta noite foi promovida pela Câmara Municipal de Torres Vedras.
Segunda-feira, 30 de Novembro
A manhã, foi dedicada à Pobreza. Um dos assuntos que tem estado na ordem do dia em todo o mundo. Porém, um assunto que muitos jovens não param para pensar.
Em 1º lugar, foi apresentada a Campanha “ Exiga Dignidade” da Ai, que pretende erradircar a pobreza no mundo, através de três acções: 1) responsabilizando os que assumiram o compromisso de erradircar a pobreza; 2) falicitando o acessi dos mais necessitados aos recursos necessários para que lutem pelos seus direitos e 3) encorajando a participação das populações nos processos de decisão que lhes dizem respeito.
Logo a seguir, a Drª Tatiana Moura, do Núcleo de Estudos para a Paz do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, apresentou um estudos sobre bairros degrados. No centro do debate estiveram as favelas do rio de Janeiro, onde a investigadora desenvolveu uma tese e tem um projecto ligado à violência armada. O mote foi dado por um episódio da série brasileira “ Cidade dos Homens”.
Depois da conversa, que serviu para desfazer mitos, os jovens ganharam novo ânimo para a última tarde de trabalho dedicado ao activismo.
A sessão foi apresentada pelo Daniel Oliveira ( Coordenador de Activismo). Aprendemos, discutimos e tiramos muitas dúvidas. Programos uma actividade para os 50 anos da Amnistia Internacional, que se assinalará em 2011. Foi uma actividade intensa, pois além de planear a actividade em si, tinha-se de contabilizar, os custos, e os materiais necessários.
No final, apresentaram-se as propostas aos restantes grupos.
À noite, à semelhança do que tem vindo a acontecer, foi a verdadeira festa, com a sessão de Karaoke que pôs os 57 jovens a cantar e a dançar. Competindo entre grupo, a fazer duetos e solos, e o clima do amor esteve no ar.
Os monitores cantaram juntamente com os seus grupo. A apresentadora foi João Brandão.Foi uma noite inesquecível.
Nesta última noite, os jovens disseram “ hoje ninguém vai dormi!!!”.
E assim foi, festas nas camaratas, conversaram, viram filmes ( na rua, enrrolados em cobertores). Os monitores tiveram também a sua reunião final. Às 04:00h ainda andavamos a fazer rondas e o pessoal ainda estava acordadinho..
Terça-feira, 1 de Dezembro
O feriado da Restauração da Dependência portuguesa, foi o dia do adeus ao Campo.
Mas antes, fizemos um peddy-papper por toda a Colónia e na Praia.
A hora da despedida...
Esta hora foi difícil, estavamos todos desanimados. Abraços e trocas de contactos.
Eu foi com alguns jovens no Bus das 14:00h para vir para Albufeira.
Na estação de Torres Vedras enquanto esperavamos do Bus para os diversos destinos, conversamos e divertimo-nos.
Opinião Pessoal sobre o Campo de Trabalho
O balanço destes 4 dias, é positivo, recompensador, muito cansativo, mas muito bom. Conheçi muitas pessoas novas, entre participantes e monitores, ficando amiga de alguns. Esta experiência foi muito diferente da do IX Campo, que estive como participante. Mas também, gostei imenso de ser monitora e quero repetir.
Convido todos os jovens a participarem nos próximos Campos de Trabalho, pois irão ter uma experiência inesquecível, e quem sabe a juntarem-se a nós, no Grupo da ESA da AI.
Fico com muitas saudades de tudo e todos, mas para o ano há mais, não faltem!!!
Artigo escrito por: Rosária Rego
Excertos da Revista da AI
Vídeo da AI Campanha Exiga Dignidade!!!
6 de Fevereiro - Dia de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina e estudo de 9 de Fevereiro
Mutilação Genital Feminina
É também praticada em Portugal
Portugal é um país de risco relativamente à prática da Mutilação Genital Feminina (MGF), indicou a Organização Mundial da Saúde no ano 2002. Uma realidade que é agora confirmada por um relatório que a Amnistia Internacional Portugal vai lançar na próxima segunda-feira, 9 de Fevereiro, no âmbito das comemorações do Dia Internacional de Tolerância Zero à MGF, que se assinala dia 6. O estudo foi realizado por Sandra Marisa Pereira Rendall Piedade, no âmbito do seu Mestrado em Psicologia Social e das Organizações pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Em todo o mundo, aproximadamente 140 milhões de mulheres já foram vítimas de Mutilação Genital, um crime e uma violação grave aos direitos humanos. O Estado português já tipificou a MGF como um delito punível com pena de prisão, na revisão ao Código Penal de 4 de Setembro de 2007, apesar de não fazer referência expressa à terminologia. Assim, indica o artigo 144.º que se classifica como Ofensa à Integridade Física Grave “quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa de forma a tirar-lhe ou afectar-lhe, de maneira grave, a capacidade de (...) procriação ou de fruição sexual”. É o que acontece com a MGF.
Refira-se que há várias formas de mutilação genital, desde o corte parcial ou total do prepúcio do clítoris até à denominada infibulação, que consiste na remoção de parte dos grandes lábios e na junção dos dois lados, deixando um pequeno espaço por onde passa a urina e o fluxo menstrual. Todas elas resultam, comprovadamente, na ausência de prazer sexual para a mulher, mas podem trazer ainda muitas outras complicações, que são mencionadas no relatório da AI, como: infecções, retenção da urina, menstruações e relações sexuais dolorosas, quistos, abcessos, rasgões no períneo, anemia, entre outras, que podem mesmo resultar na morte da vítima. São também comuns complicações durante o parto.
As mutilações genitais são tradição em várias partes do mundo, mas mais particularmente em África, onde há países – como a Somália, o Djibuti e o Sudão – onde mais de 90% da população feminina é submetida à MGF. Esta processa-se no chamado Ritual do Fanado, quando as raparigas (entre os 4 e os 12 anos) são levadas para locais distantes, deitadas, imobilizadas e mutiladas, numa prática que demora aproximadamente 20 minutos e onde não há recurso a anestesia. Grave é também o facto de a mutilação ser feita com materiais não esterilizados, entre eles: pedaços de vidro, canivetes, lâminas de barbear, navalhas e unhas.
Para as vítimas de Mutilação Genital Feminina não há escolha, uma vez que nas comunidades onde estão inseridas este é um ritual de passagem à idade adulta sem o qual as raparigas não estão preparadas, ou “limpas” e “puras”, para casar. Se alguém recusar a MGF, é automaticamente posta de lado, ficando, como muitas referem, “sem ter voz” e com possibilidades reduzidas de casamento. Para além disso, a honra da família fica manchada e a coesão social da comunidade posta em causa.
É esta a realidade cultural que está por detrás da MGF e que muitos profissionais da saúde portugueses desconhecem – e, muitas vezes, condenam –, não estando preparados para lidar com as pacientes vítimas desta prática criminosa. Uma realidade que ficou provada com o estudo que a Amnistia Internacional Portugal vai agora lançar e que estará disponível em www.amnistia-internacional.pt (área de“Campanhas”/”Mulheres”).
Fonte: www.amnistia-internacional.pt
Dia 9 de Fevereiro - Estudo da Mutilação Genital Feminina
Sandra Marisa Pereira Rendall Piedade
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa com o apoio da Amnistia Internacional Portugal
Violação dos Direitos Humanos
A mutilação genital feminina é tortura ( no 5.º Artigo da Declaração Universal do Direitos Humanos “ninguém será submetido a torturas, nem a penas ou tratamentos cruéis, desumano e degradantes”.
Violação dos Direitos Humanos
Impede a mulher de desfrutar da sua sexualidade e maternidade de forma plena.
Tipos de Mutilação Genital Feminina
A mutilação genital feminina define – se como :“Todos os procedimentos que envolvem remoção parcial ou total da genitália externa feminina ou outros danos aos órgãos genitais femininos”.
Existem quatro tipos de Mutilação Genital Feminina:
Tipo 1 - Excisão prepúcio do clítoris;
Tipo 2 - Excisão total do clítoris;
Tipo 3 - Excisão parcial ou total da genitália externa e estreitamento da abertura vaginal;
Tipo 4 - tudo o que mais do que isto;
A forma mais grave de mutilação é infibulação, remoção das partes mediais dos grandes lábios e junção dos dois lados com espinhos. Formada entrada com pedaço de madeira. Por aqui passagem urina e fluxo menstrual.
Locais onde está enraizado
A mutilação genital feminina está profundamente enraizada em cerca de 28 países africanos, mais em: Somália (99%); Djibuti (90% a 98%); Sudão (90%).
Ainda Médio Oriente, Ásia, América, Austrália, Europa (pelas comunidades migrantes).
Procedimento
Chama-se Ritual do Fanado, no qual ocorre a mutilação genital feminina ou Corte (como chamam na Guiné).
Quem realiza são as excisadora ( mulheres importante estatuto social).
É feito em raparigas entre os 4 e os 12 anos.
Instrumentos utilizados: pedaços de vidro, canivetes, lâminas de barbear, tesouras, navalhas e unhas.
As vítimas são levadas para um local distante, é deitada, imobilizada por outras mulheres. A mutilação dura, em média, 20 minutos.
Nota: A esterilização não é prioritária e a anestesia inexistente.
Razões que justificam mutilação / Motivos subjacentes
1) Ordem religiosa - na Católica, Protestante, Animista e Muçulmana. Nesta última mais ocorrências, mas o Alcorão não tem nenhuma evidência explícita a esta prática.
- Ritual de passagem para idade adulta, permite integração social, fortalece coesão social grupo a que pertencem.
- Manutenção honra família rapariga , porque assegura virgindade e legitimidade dos herdeiros.
- Torna-se esposa em potencial.
- Traumas foro psicológico.
Nota: Se não o fizerem: discriminação por parte da família, pares e comunidade, reduzidas hipóteses casamento.
- Perdem rede social de apoio e papel de esposas;
- Considerados impuros, sujos, inestéticos;
- Clítoris é considerado masculino, e deve ser retirado;
- Cegueira de quem assiste ao parto;
- Mais complicações no parto;
- Morte do marido da mãe;
- Menos promíscua;
- Mais fértil;
- Mais prazer sexual ao marido;
Sequelas
1) Físicas
Imediatas
- Dor intensa;
- Sangramento;
- Retenção fluxo menstrual e da urina;
- Edemas ou inflamação;
- Infecções;
- Choque hemorrágico;
- Tétano;
- Anemia (perda de sangue);
- Contágio vírus HIV (não esterilização );
A longo prazo
- Relações sexuais dolorosas;
- Menstruações dolorosas;
- Rasgões no períneo;
- Retenção urinária;
- Haematocolpos;
- Infecções;
- Quistos no períneo;
- Abcessos;
- Fístulas;
- Quelóides;
- Repercussões comparáveis com uma violação;
- Fobia;
- Ansiedade;
Logo, é um ritual determinante para a inclusão da mulher no seu grupo de pertença. Garante o respeito e aceitação dos membros da comunidade.
§ A lei n.º 59/2007, de 4 Setembro - Acrescentado ao Artigo 144.º, “ Ofensa à Integridade Física Grave, alínea b) Quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa de forma a Tirar-lhe ou afectar-lhe, de maneira grave, a capacidade de (...) procriação ou de fruição sexual (...)”. Pena de dois a 12 anos.
§ A falta de conhecimento e de capacidade (formação) dos profissionais de saúde para cuidar de pacientes com mutilação genital feminina. Pouca sensibilidade cultural (atitude discordante e discriminatória).
§ Apesar de vários terem conhecimento de que há esta prática em Portugal.
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